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'The Morning Show' e o lugar do 'infotainement'

  • Foto do escritor: Ronald Villardo
    Ronald Villardo
  • 11 de out.
  • 2 min de leitura

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A quarta temporada do 'The Morning Show' já está no quarto episódio e eu estou amando a série. Mais uma vez.


Fiquei feliz quando soube que uma nova temporada já está confirmada. Isso significa que tem bastante gente dando atenção aos dramas de Alex Livey e Bradley Jackson (Jen e Reese), representando imagens caricaturais dos dois lados de uma mesma moeda.


Nesta quinta temporada, pelo menos até agora, a UBS tem Alex no "board", mas quem manda mesmo é Celine Dupont, interpretada pela incrível Marion Cotillard.


A herdeira é a nova CEO que enxerga o jornalismo como entretenimento. Ela quer novos ares na emissora. Certamente vai colocar 3 influencers para realizar o trabalho de 20 jornalistas profissionais.


Sem dar spoilers, dá para dizer que alguns dos profissionais já começam a perder espaço na emissora. Onde isso vai dar ninguém sabe, mas é certo que a série criada por Jay Carson (que já foi assessor de imprensa de políticos antes de se tornar roteirista de ficção) gosta de jornalismo de verdade. E talvez seja por isso que eu curta tanto.


Mas não se trata de uma série sobre jornalismo. A cada temporada TMS escolhe um tema para discutir. Nesta fase o foco está, claro, em IA e nos desafios para a sobrevivência da indústria da notícia, mas também há romances, traições, sexo e … traições. Nada muito rocambolesco, sempre com aquele pé no melodrama, mas tudo embalado pelos corredores da TV e pelas ruas de Nova York.


Um belo escapismo cool com um pé discreto na realidade, só para não fugir muito do mundo em que vivemos.


E no fim de cada episódio dá uma vontade danada de ver "as cenas dos próximos capítulos". Amando.


PS: Cory (Billy Culdrup) está melhor do que nunca.

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